"Ele inclina-se. Com um gesto profundo cheio de dignidade, põe a descoberto os flancos pálidos. Os fios elásticos que lhe encimam a cabeça tocam no solo: um, dois, um, dois. O palco do artista é um pedaço de terra, de onde varreu os detritos antes de espalhar sobre ele raízes, como pétalas de rosa derramadas sobre o caminho a percorrer pelas noivas."
Texto de Jennifer S. Holland; Fotografias de Tim Laman
Reflexão:
Em Nova-Guiné, existe o teatro mais absurdo da natureza: o jogo de acasalamento das aves-do-paraíso. O que é facto é que a Natureza nos presenteia de diversas formas, com a sua beleza e espontaneadade. Somos, verdadeiramente, uns previligiados.
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