"Os seres humanos tomam muitas coisas como garantidas. Uma delas é a capacidade de caminhar na direcção de um adorável elemento do sexo oposto e cortejá-lo. As plantas não dispõem de luxos como estes."
Texto de Rob Dunn/ Fotografias de Martin Oeggerli
Durante grande parte da história da vida sobre a Terra, as plantas tiveram de viver perto umas das outras, quase se tocando, para poder acasalar. O musgo liberta o seu esperma pálido na água da chuva para que flutue até companheiros próximos, um método semelhante ao seguido por outras plantas primitivas, mas que exige humidade. A vegetação só conseguia sobreviver naqueles cantos húmidos onde as gotas de água ligavam, com fiabilidade, um macho a uma fêmea. A maior parte da Terra era castanha. Foi então que um dia, há mais de 375 milhões de anos, aconteceu algo diferente. Uma linhagem de plantas desenvolveu grãos de pólen e sementes e, a partir daí, nada voltou a ser como dantes. Chamemos as coisas pelos nomes. O pólen é o esperma das plantas (dois indivíduos por grão) rodeado por uma parede que proporciona protecção e transporte. Foi um truque evolutivo que transformou o mundo, ao permitir que indivíduos distantes se reproduzissem.
Reflexão:
Mais uma curiosidade acerca do Mundo Vegetal, uma questão que nos leva a reflectir sobre a importância crucial da evolução dos conhecimentos. Foi-nos proposta uma actividade laboratorial, pelo professor, através da qual ficàmos a conhecer a constituição de uma planta e observámos o respectivo pólen, entre outras coisas.
Sem comentários:
Enviar um comentário