"Da próxima vez que visitar o Parque Nacional de Oulanka, no extremo setentrional da Finlândia, quero ter um metro de altura. Dessa maneira, os cogumelos de Outono dar-me-ão pelos joelhos e encontrar-me-ei a passear por uma floresta de urzes, mirtilos, arbustos e líquenes que me darão pela cintura. Com essa altura, também, os formigueiros erguer-se-ão acima de mim. Por outro lado, terei de acautelar-me com a aproximação dos alces e das renas. Mas não me interpretem mal. Também se pode visitar Oulanka medindo a estatura média dos seres humanos."
Texto de Verlyn Klinkenborg; fotografias de Peter Essick
Reflexão:
Eis a floresta boreal, que cobre praticamente todo o território da Finlândia. Aqui, em Oulanka, existe uma biodiversidade impressionante, especialmente para uma paisagem localizada poucos quilómetros a sul do círculo polar árctico. Isso deve-se principalmente ao calcário, uma extrusão de rocha dolomítica jovem composta principalmente por carbonatos, sobreposta aos granitos e gneisses mais antigos que formam o solo rochoso do resto da Escandinávia.
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